sábado, 23 de julho de 2011

Destruição - parte 4 de 6

Pois que há de ser destruído tudo aquilo que surge. Tarde ou cedo. E então no chão talo e coluna, iniciou-se. O princípio do término. O começo do fim. O once upon a time do the end. O prólogo do epílogo.
A mão começou a destruir os arredores. Era o bater de asas da borboleta. A brisa do furacão.
Assim a destruição se propagava, e crescia, em forma e volume. Eram destruições.
Cada vez mais ao chão, talos colunas. Cabeças de lado, dos dois lados, pois que as coisas perdiam vida. A destruição conhecia mais morto do que vivo, e cada vez mais morto.
E como um incêndio, que quanto mais fogo tem mais fogo cria, a destruição mais destruição trazia. Cada vez mais morto cada vez mais destruído cada vez mais rápido cada vez menos vírgula.
Alastrava-se.

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