segunda-feira, 11 de novembro de 2013

Um Texto por Virada

As coisas são cíclicas. Oras, pois que diabos, já falamos disso antes. A prova de que as coisas são cíclicas é já termos falado disso antes. Assim, temos mais uma Virada, termo tão representativo de nossas vidas. Se aproximam os bells que jingle, se aproxima o fim de mais um ano e começo de outro. E toda essa bonita utopia de acreditar que um dia ou outro as coisas serão diferentes.

As coisas são diferentes o tempo todo. De ano em ano a Virada de nossas vidas se reinventa, se renova, e temos dias bons e dias ruins. Viradas boas e Viradas ruins. Poderia haver aqui uma lista das coisas boas, das coisas que se reinventaram. Oras, falar do óbvio é desnecessário, as coisas que são sabem que são. Sempre sabem.

As coisas sempre sabem o que elas são. Esse ano, a música tem outros sentidos. E o que seria do mundo sem aquelas pessoas que dançavam em plena praça ao sol de meio dia ao som de uma sanfona. Música é só sobre diversão. E o que seria do mundo sem aqueles sujeitos que resolveram conhecer algo que não conheciam, e dançavam em pleno parque ao som de letras autorais que um dia passaram pela minha caneta. Música é só sobre diversão, nada mais. Essas coisas tão diferentes, pareceram tão iguais.

As coisas acontecem iguais, mesmo que por outras razões. Esse ano, as queimaduras provém de outros motivos. Esse ano, um beijo recusado torna-se a melhor coisa possível. Esse ano, um beijo aceito torna-se singelo motivo de agradáveis risos. E estavam lá tantas pessoas quanto sempre, tantas daquelas que se faz questão de abraçar ao menos uma vez por ano, se possível muito mais, em cada Virada, pelo resto da vida.

As coisas assim são, enfim. Cíclicas, diferentes, sabendo, e iguais, ao mesmo tempo. Indo e voltando, muitas vezes mais indo do que voltando, mas quando elas resolvem voltar.. Ah quando elas resolvem voltar. É assim que se fazem as melhores Viradas.

Nenhum comentário:

Postar um comentário