domingo, 1 de janeiro de 2012

Sobre escrever e a vida que se leva

Acho mesmo que melhoramos o nosso estilo de escrita com o tempo. É interessante olhar aqueles velhos manuscritos da adolescência, e ver como as coisas mudaram. E não só na literatura que se produz, mas na vida como um todo, pois sempre que se escreve, se escreve sobre algo, e em boa parte das vezes sobre algo que se vive.

Essa semana que passou, a última do afamado 2011, comecei a recuperar uma história antiga, 2006 ou o que o valha, sobre uma super heroína. A ideia é reescrever, melhorar, e aumentar, com novos personagens e novas batalhas, e novas vidas pra mesma vida. O resultado tem sido bem produtivo.

Ontem debatíamos as opiniões sobre a virada enquanto estouravam os fogos. E dez minutos depois da meia-noite estávamos num ônibus com um motorista alegre que buzinava pra todo mundo, e uma sidra de vômito. Depois conversamos sobre estratégias de como matar pessoas sem ser pego, e viagem no tempo, e muito mais madrugada a dentro.

Foi um réveillon da depressão. Tem sido uma época assim, não que 2011 tenha sido ruim, longe disso, mas 2012 começou com decepções ainda em 2011, com vários planos que não deram certo. Mas no fim deu tudo certo, e chegamos à conclusão que andar de madrugada em Araucária é ir do posto à farmácia e vice-versa infinitamente.

E é sobre isso que se escreve, sobre a vida que se leva, sobre uma super heroína. Sobre o que se refaz, para tentar melhorar, e aumentar, com novos personagens e novas batalhas; na história antiga, e na própria vida. Viva o primeiro post de 2012.

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