quarta-feira, 2 de novembro de 2011

Relativo à relatividade

Professores passam diversos textos acadêmicos que até devem ser muito úteis. Eu não os leio, nos intervalos entre uma aula de telejornalismo e uma de teorias da comunicação, estudo sobre física quântica, astronomia, sociologia, geopolítica, etc.

No retrovisor vejo o reflexo do reflexo, e as coisas que ficam pra trás parecem estar indo pra frente, sinto as coisas se repetirem, e o movimento também é relativo. As idas e vindas do movimento são relativas, e tudo o que é relativo às idas e vindas é relativo. Carinho e afeto são relativos, e o tempo que se tem a dedicar assim o é. E dedica-se o tempo que se tem, ao que for, e o tempo que restar, com ele se faz o que quiser. Mas nunca o tempo é pouco, é apenas relativo.

Tudo depende do ponto de vista, tudo depende da perspectiva. Depende de quem olha e de onde olha. Existe a ideia de que acima da velocidade da luz é possível viajar no tempo, e bem, todos têm teorias sobre como fazer isso. Mas a bem da verdade viaja-se no tempo a todo o tempo, tendo em vista que o próprio tempo é relativo. A relatividade é relativa.

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