quinta-feira, 13 de setembro de 2012

Tratado sobre Plástico Bolha

Adoro camisetas. Tenho mais de quarenta, e minha mais nova aquisição foi uma com a cara do Salvador Dalí... Isso de ser melhor do que alguma coisa nada mais é do que relatividade também. Tudo é relatividade, mas como algumas coisas são só relatividade, ser melhor do que alguém nada mais é.

E com isso, há dias buscava escrever, a freneticidade de dias como esses, merecedores de sorrisos, delimita a inspiração. O que quer que ela seja. Fica toda canalizada em prol do que houve, e convenhamos que o que houve foi praticamente inadjetivável.

Pois que a inspiração não deve ter hora pra surgir, mas com frequência vem dos ônibus, e com um teste marcado, quase deseja-se não passar. A sorte é uma muleta dos incapazes, portanto não a desejem. Não sei se sou melhor do que plástico bolha. Não sei se sou a ralé da elite ou a elite da ralé.

Mas naquela camiseta, Dalí me diz que sou as drogas, e que a inspiração talvez nunca precise ser sintética. Mas que ela deve vir de algum lugar, e elogiada ou não, canalizada em prol do que for, deve ser sempre inadjetivável. E melhor do que nada, tanto quanto melhor do que tudo. Melhor e pior do que plástico bolha.

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