O conceito introduzido no final do século XX pelo filósofo francês Gilles Lipovetsky, sinaliza uma época hiperbólica, onde tudo tende ao exagero, à inflação do autoproclamado ego da própria sociedade como um todo.

Lipovetsky, juntamente com outros filósofos, cunhou e propagou o termo pós-moderno, que seria essa época de cultura individualista em que vivemos. No entanto, o francês acredita que o termo foi empregado erroneamente, por isso passou a usar a hipermodernidade. Para ele o pós-modernismo nunca chegou a existir, pois vivia-se outra modernidade, diferente da anterior.
Na revolução da modernidade iniciada lá no século XVIII, tudo era baseado no futuro, programado para o que estava por vir. A grande diferença que a hipermodernidade instituiu no século XX foi a visão mais imediatista, estando tudo focado no presente.
A nova modernidade não tem mais limites, tudo é exagerado, superlativo, “a modernidade passou para uma velocidade superior em que tudo hoje parece ser levado ao excesso”, assim sendo tudo é hiper.
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