sexta-feira, 16 de dezembro de 2011

Ensaio sobre o Fim de Ano - Parte 2

Dia primeiro de janeiro é feriado de Confraternização Universal, assim eu imagino 7 bilhões de pessoas bêbadas numa festa destruindo tudo e sujando tudo...

Tudo pode ser motivo pra comemorar. Festeja-se pelas mais inesperadas razões, o importante mesmo é bater um copo no outro e simplesmente beber. Nessas épocas de fim de ano então esses festejos se potencializam.

As principais datas comemorativas são o Natal e o Ano-Novo, uma pelo nascimento cristão de Jesus, outra pela virada de ano (já explorada na primeira parte do ensaio). No caso do Natal, diversas controvérsias acompanham os festejos, como o fato de que Cristo não nasceu nessa data, e as origens do 25 de dezembro passam por festas pagãs da Roma Antiga, entre outros. Hoje em dia critica-se a data por ser uma mera indução ao consumo exacerbado capitalista.

O Natal é uma data convencionada, e sendo capitalista ou não, impulsiona o mercado nessa época de fim de ano e de décimo terceiro salário. A data incentiva a troca de presentes, que motiva a brincadeira do Amigo Secreto, que acaba levando a mais confraternizações. E como tudo é motivo pra festejar, a simples troca de presentes é acompanhada de um churrasco e uma cerveja, ou melhor, várias.

Assim nossas agendas ficam lotadas, é a confraternização da turma da faculdade, da empresa, dos antigos colegas, ou simplesmente a dos brothers, entre outras. E essas festas são por vezes surpreendentes, casos surgem e desaparecem, conhecemos pessoas novas, é possível ver o chefe sério bebendo um pouco mais que devia, ou aquele colega passando dos diversos limites possíveis. Pode ainda você mesmo fazer tudo isso, e mais um pouco, e acordar no outro dia se preparando já pra próxima festa. Pois afinal, nem é de fato necessário ter um motivo pra comemorar.

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