Nunca fui de acreditar nesses conceitos hiperbólicos. Tudo o que implica perfeição é perfeito em sua inexistência. Muitas coisas existem apenas para desexistir, e podemos pensar que seria melhor se nunca tivessem existido. Porém, por outras tantas vezes, elas podem ser gloriosas em sua perene existência, e o seu desexistir é desimportante.
Um cenário diferente é por quantas vezes necessário. Cenário, andares e caminhares, relacionamentos e relações, conhecimentos. Mudanças são o que permeiam as consequências, como outrora tratado. E como são elas tão necessárias, a Terra que gira, a Lua que se torna Sol, e versa-vice constantemente, e assim também associado a todas as tantas estrelas que permeiam esse céu do passado.
Passado, o qual se vive de memória. E todos temos uma eidolon wall muito própria, essas paredes da memória onde as sombras dançam, independentes de que haja luz ou não. E geralmente não há. Nas minhas paredes, memórias distintas e distantes dançam. Aquela noite de cabaré, onde uma voz sobre outra voz traduzia simultaneamente o que aquela bela música tencionava passar com sua essência. Alguns receptáculos de amor nunca consumados, contratos nunca referendados. E uma sessão, praticamente um festival, de déjà-vu's.
Oras, contudo, tantas quantas forem as memórias e lembranças (sinônimos distintos), tantas serão as paredes e sombras dançantes. Vive-se disso, sem querer chegar a desexistir. Somos saudosistas de uma geração que já ficou velha, que envelheceu rápido demais, que pensa que ainda pode suportar o peso do mundo em pernas bambas de artrite, e uma corcunda protuberante.
Dentro desses conceitos hiperbólicos de que tanto se fala e nada se entende, buscamos recuperar o que perdemos, o que agora desexiste. As sombras continuam dançando, e me parece que alguém, miraculosamente ou não, conseguiu recuperar alguma coisa. O saudosismo ainda impera, há quanto tempo as mudanças vêm ocorrendo? Mudanças que nunca chegam a mudar nada, é tudo ainda tão igual.
Igual, porém diferente. Sem aquilo que tivemos, sem conceitos hiperbólicos, sem novas sombras a dançar. A busca por um novo cenário, com todas essas coisas que desexistem dia após dia, mudanças desejadas ou não.
Um cenário diferente é por quantas vezes necessário. Cenário, andares e caminhares, relacionamentos e relações, conhecimentos. Mudanças são o que permeiam as consequências, como outrora tratado. E como são elas tão necessárias, a Terra que gira, a Lua que se torna Sol, e versa-vice constantemente, e assim também associado a todas as tantas estrelas que permeiam esse céu do passado.
Passado, o qual se vive de memória. E todos temos uma eidolon wall muito própria, essas paredes da memória onde as sombras dançam, independentes de que haja luz ou não. E geralmente não há. Nas minhas paredes, memórias distintas e distantes dançam. Aquela noite de cabaré, onde uma voz sobre outra voz traduzia simultaneamente o que aquela bela música tencionava passar com sua essência. Alguns receptáculos de amor nunca consumados, contratos nunca referendados. E uma sessão, praticamente um festival, de déjà-vu's.
Oras, contudo, tantas quantas forem as memórias e lembranças (sinônimos distintos), tantas serão as paredes e sombras dançantes. Vive-se disso, sem querer chegar a desexistir. Somos saudosistas de uma geração que já ficou velha, que envelheceu rápido demais, que pensa que ainda pode suportar o peso do mundo em pernas bambas de artrite, e uma corcunda protuberante.
Dentro desses conceitos hiperbólicos de que tanto se fala e nada se entende, buscamos recuperar o que perdemos, o que agora desexiste. As sombras continuam dançando, e me parece que alguém, miraculosamente ou não, conseguiu recuperar alguma coisa. O saudosismo ainda impera, há quanto tempo as mudanças vêm ocorrendo? Mudanças que nunca chegam a mudar nada, é tudo ainda tão igual.
Igual, porém diferente. Sem aquilo que tivemos, sem conceitos hiperbólicos, sem novas sombras a dançar. A busca por um novo cenário, com todas essas coisas que desexistem dia após dia, mudanças desejadas ou não.
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